CÂNCER, DIABETES E ALZHEIMER: VEJA COMO ELES ESTÃO ESCONDIDOS NO SEU CAFEZINHO DIÁRIO
Cafezinho com pão e margarina,
manteiga, ou presunto e queijo. Quem nunca amanheceu com aquela bebida
quentinha e comendo aquele pãozinho igualmente quentinho, recém saído do forno?
Pois é, você sabia que essa combinação pode estar deteriorando
consideravelmente a sua saúde e qualidade de vida? Sim, hoje vamos saber o que
de fato está por trás dessa combinação horrível de lanche.
É sabido que os hábitos
alimentares das pessoas muito ditam a qualidade de vida delas. Especialmente a
classe trabalhadora possui um hábito de no ambiente de serviço tomar café com
pão ao longo do dia, tanto de manhã quanto à tarde (e às vezes até à noite,
para resistir ao sono no período da madrugada). Esse hábito por si só já afeta
a qualidade de vida das pessoas, e somado ao estresse, aí é que a situação se
complica de vez mesmo com o passar do tempo.
Começando pelo café, acontece que
isso decorre pelo fato dessa mistura de café com açúcar provocar uma reação
química conhecida como Reação de Maillard, que gera produtos finais de glicação
avançada (AGES, em inglês), como o metilglioxal. Algumas pesquisas propõem que
os AGES sejam importantes biomarcadores do diabetes, câncer, aterosclerose,
envelhecimento precoce, cetoacidoses e outras desordens do metabolismo. Estes
se ligam a receptores celulares de AGEs, disparando uma série de eventos
patológicos, afetando
Os níveis de metilglioxal nos
alimentos são fortemente afetados pelo aquecimento, armazenamento prolongado e
fermentação. Assim, a substância se faz presente em bebidas como cafés,
refrigerantes, laticínios como queijo e bebidas alcoólicas, sendo que nos dois
últimos isso é provocado pela fermentação microbiana.
O metilglioxal é um dos
principais responsáveis por inflamações e lesões nas barreiras intestinais e
hematoencefálica, algo que costuma favorecer entradas de agentes estranhos ao
organismo no sangue, como aditivos químicos e endotoxinas bacterianas como os
lipopolissacarídeos, que pode provocar, entre outras coisas, o acúmulo de
gordura corporal e resistência à insulina.
No pão os produtos de degradação
dos carboidratos (açúcares) geram a coloração caramelizada, uma vez que o
alimento é submetido a altas temperaturas. Daí que também, somado ao cafezinho,
estes produtos degradados podem ocasionar diversos transtornos no organismo,
ficando acumulados em tecidos como vasos, coração, fígado, rins e tecido
adiposo. E isso porque não falamos do queijo, que é um alimento fermentado e
também contendo metilglioxal em grande quantidade.
Dito isso, o estresse carbonílico
(ou dicarbonílico, no caso envolvendo o metilglioxal) está relacionado com
altas concentrações de glicose, estresse oxidativo e inflamação nas células,
contribuindo para o envelhecimento e senilidade precoce. E como a inflamação
prolongada gera resposta imunológica muito além do normal, fica fácil entender
de onde surgem as doenças autoimunes como o câncer, as cardiovasculares como
pressão alta e aterosclerose, neurológicas como Mal de Alzheimer (lembra das
AGEs, que provocam lesões na barreira hematoencefálica?), retinopatias e
nefropatias como insuficiência renal (sim, as complicações são também
microvasculares).
Por isso você deve abandonar o
hábito diário de tomar café ou leite quente (tanto com açúcar quanto adoçantes
artificiais), comer pão com queijo e/ou presunto, margarina ou manteiga.
Prefira bebidas geladas como sucos naturais quando for comer pão com queijo
e/ou presunto, e enriquecer o lanche com hortaliças como cenoura, beterraba ou
açafrão da terra ralados; cebola, tomate, e folhosos diversos como couve,
repolho roxo e alface, para minimizar na medida do possível os danos do
metilglioxal na sua saúde.
Arthur Vinícius
Nutricionista Funcional e Ortomolecular
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Excelente informação do Nutricionista Arthur Vinícius! Parabéns por prestar este serviço de alta importância ! Continue nos ajudando para termos qualidade de vida!