Gigante Francesa Vallourec vai transferir linhas da Alemanha para o Brasil Leia mais:
A francesa Vallourec anunciou, no último 17 de novembro, quando divulgou o balanço de resultados referentes ao terceiro trimestre do ano, planos de investimentos da ordem de 100 milhões de euros (cerca de R$ 633 milhões na cotação atual) em unidades brasileiras que irão comportar a produção de tubos de aço das siderúrgicas que a empresa pretende transferir da Alemanha para o Brasil. Em Minas Gerais a companhia conta com a Usina Barreiro, em Belo Horizonte, e com a VSB, instalada em Jeceaba, De acordo com informações divulgadas no documento de resultados da empresa, que produz tubos direcionados, principalmente, para fins industriais e empresas de petróleo, gás e energia elétrica de todo o mundo, o objetivo é que o Brasil incorpore a produção alemã de tubos de aço sem costura. No entanto, vale ressaltar que o processo envolve etapas como a alienação (transferência) dos ativos de manufatura da empresa localizados no país europeu. A empresa busca um novo operador para assumir o controle
A escolha pelo Brasil
Ainda no relatório de balanço, a empresa destaca que os ativos brasileiros estão entre os mais competitivos do mundo e atendem ao mercado premium de tubos destinados aos clientes locais e internacionais de petróleo e gás e destaca que os processos no País são “significativamente mais econômicos” em comparação com aqueles produzidos na Alemanha. “Os custos variáveis de produção e exportação de um tubo de diâmetro médio para o Oriente Médio a partir do Brasil são 25% menores do que para um tubo
A companhia anunciou também que adquiriu a participação da japonesa Nippon Steel na usina da VSB em Jeceaba. “No Brasil, a Vallourec conta com três laminadores (Jeceaba PQF, Barreiro Plug e Barreiro Mandril em Belo Horizonte) produzindo tubos de pequeno e médio diâmetro para os mercados da indústria local e óleo e gás local e internacional. Com a aquisição da participação minoritária da Nippon Steel na VSB, a Vallourec recuperou o acesso a 300kt / ano capacidade adicional de laminação”.
Crdts: Diário do Comercio